Satisfeita com os resultados do Programa do Gugu, a Record quer estabelecer uma linha de shows de segunda a sexta no horário nobre, com atrações se revezando no sistema de temporadas.
Por isso Xuxa não vai mais apresentar uma atração diária à tarde, e sim um semanal noturno. Quem também poderá comandar um horário é Luiz Bacci.
Ao mesmo tempo em que trata os detalhes da rescisão de seu contrato com a Band, ele negocia uma volta à emissora que o projetou em programas policiais.
Inicialmente, Bacci reestrearia na Record atuando em jornalísticos como Balanço Geral e Cidade Alerta. Em um segundo momento, realizaria o sonho de ter um programa noturno de auditório, como seu ídolo e inspirador, Silvio Santos.
Quando saiu repentinamente do canal dos bispos, em maio de 2014, o apresentador ganhava 100 mil reais por mês e havia acabado de renovar contrato. Ele teria pago uma multa entre 3 milhões e 5 milhões pela quebra do compromisso.
Na Band, onde estreou em agosto, Bacci tem rendimento mensal de 300 mil. Seu programa Tá na Tela ficou apenas quatro meses no ar.
Com audiência baixa (médias em torno de 2 pontos) e repercussão negativa devido ao tom sensacionalista, ele foi deslocado em janeiro para a edição nacional do Café com Jornal. Sua presença não alavancou o ibope do telejornal.
Na semana passada, a Band iniciou um rígido processo de reestruturação. Com um dos maiores salários da emissora e sem dar o retorno de audiência e faturamento inicialmente previstos, Bacci entrou na lista de cortes.
A transferência para a Record ainda não foi confirmada. A intermediação está sendo feita por Marcelo Rezende, ‘padrinho’ de Bacci na emissora e quem deu a ele o apelido ‘menino de ouro’.
Apelido este que Luiz Bacci precisará reconquistar após esse deslize na carreira.
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